domingo, 9 de maio de 2010

Tejo Internacional - Onde param as autoridades?

Está a acontecer um crime ecológico diariamente na área pertencente ao Parque Natural do Tejo Internacional.

Esta situação verifica-se no açude do Rio Erges, localizado a jusante da ponte de Segura, que devido à regulação de nível efectuada junto ao antigo moinho e posicionada demasiado alta, cria um enorme fluxo de água que se torna intransponível impedindo por isso que os barbos façam a sua migração reprodutiva. A falta de sensibilidade de quem gere este caudal, aliada à habitual ausência de acção das entidades competentes, está tão-somente a impedir que toda a população de barbos desse rio se reproduza, porque não consegue transpor esta barreira artificial.
Esta denúncia foi feita por José Gomes Torres que assim chama a atenção para este crime ecológico, quando estamos em presença de uma espécie autóctone e quando num passado recente o PNTI afirmou publicamente que seria desejavel não haver achigãs nas nossas águas, e isto quando estamos a comemorar este ano o Ano Internacional da Biodiversidade. Como se não bastasse estes peixes terem que lidar todos os dias com a poluição crescente e a vista tapada e a inércia das autoridades...

Comprovadamente, o Parque Natural do Tejo Internacional apenas parece preocupar-se com as aves e mesmo assim não com todas. Recentemente José Gomes Torres indagou num email qual o paradeiro de uma águia de asa redonda que recolheu em 2007, por sugestão da Quercus de Castelo Branco e que afirmou ter entregue a ave ao PNTI. Continua a aguardar resposta...


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